O emprego eficaz dos morteiros (como da artilharia) pressupõe bom suporte cartográfico e a observação do tiro.
Durante todo o tempo da guerra, nenhum destes desideratos foi plenamente atingido, pelo que o apoio próximo das tropas não foi eficientemente conseguido. Assim, os morteiros de maiores calibres (81 mm e, mais tarde, 120 mm) foram essencialmente empregues em flagelações e reacções aos ataques a aquartelamentos.
Pelo contrário, os morteiros de 60 mm seriam largamente utilizados, sobretudo no apoio imediato das tropas, colmatando assim a falta já assinalada de um lança-granadas eficaz. Os morteiros eram transportados pelos grupos de combate, sem tripé nem prato-base, baseando-se a pontaria na experiência do apontador.
Posteriormente foi desenvolvido o morteirete de 60 mm, constituído apenas pelo tubo normal com bandoleira, na qual estavam fixadas chapas com números correspondendo aos alcances; bastava ao apontador fixar com o pé a distância pretendida e esticar a bandoleira para obter, com aproximação razoável, o tiro sobre o objectivo.
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