A presença portuguesa na Guiné foi sempre fraca dado o seu pouco interesse económico e a insalubridade do clima.
A administração colonial executiva foi entregue aos cabo-verdianos, o comércio estava nas mãos das comunidades libanesa e síria e os poucos portugueses trabalhavam como quadros da administração ou ao serviço das grandes empresas, em especial da CUF (Casa Gouveia).
Os Guineenses, divididos por ancestrais conflitos, dedicavam-se à agricultura de subsistência nas bolanhas ou a trabalhos indiferenciados de apanha de produtos agrícolas para as grandes empresas.
Foi nestas massas que o PAIGC recrutou os seus militantes e combatentes.
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