Localização do navio português Angoche à deriva e abandonado, ao largo de Moçambique, sem sinais da tripulação e da carga de armamentos que transportava.
O navio Angoche, que fazia uma viagem de cabotagem na costa de Moçambique, foi encontrado à deriva, sem vestígios dos seus 22 tripulantes e do seu único e não identificado passageiro, um mistério que persiste até aos dias de hoje.
Para adensar o mistério, julga-se que o relatório oficial, detalhado e secreto, conservado na DGS em Lisboa, tenha desaparecido após o 25 de Abril de 1974.
Autorização de despesas, a contrair pelo Governo português, de um milhão e quinhentos mil contos, para reequipamento extraordinário das Forças Armadas, no âmbito da Comissão para o Reequipamento Extraordinário do Exército e da Força Aérea (CREEFA).
Carta de 27 senadores americanos ao presidente do Senado pedindo a sua interferência junto dos accionistas da Gulf Oil para a companhia acabar com as suas operações nos territórios africanos de Portugal, pois que eram uma contribuição para a agressão portuguesa em Angola, Guiné e Moçambique.
Um senador americano pede a Nixon para não autorizar a venda de aviões Boeing 707 a Portugal.
O senador Edmund Muskie, que fizera parte de uma comissão de estudo dos problemas de África, apelou ao presidente Nixon para que fosse suspensa a venda de aviões de passageiros Boeing 707a Portugal porque eles seriam usados para transportar tropas.
O Governo português tinha comprado dois Boeing 707 que foram operados pela Força Aérea no transporte de tropas entre Portugal e os teatros de operações.
Início de reuniões entre dirigentes do MONALIMO, do COREMO e do PAPOMO para a sua unificação.
Durante o mês de Maio foram realizadas várias reuniões na Zâmbia entre dirigentes destes três movimentos que se opunham à FRELIMO e do qual todos eram dissidentes, tendo em vista a sua unificação. Uria Simango foi o principal animador desta tentativa que não teve sucesso.
Nomeação do general Augusto dos Santos para o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército.
A nomeação de Augusto dos Santos para chefe de Estado-Maior do Exército foi o prémio dado pelo Governo pela forma disciplinada, competente e esforçada como cumpriu todas as determinações durante a sua longa permanência em Moçambique.
Augusto dos Santos esteve em Moçambique ininterruptamente de Maio de 1963 a Março de 1970, desempenhando vários cargos, foi 2º comandante da Região Militar, com o general Carrasco, um general com pouca sensibilidade para a guerra de contra-subversão, a quem Augusto dos Santos teve de temperar e emendar alguns erros, foi comandante-chefe adjunto, com Costa Almeida, o general da Força Aérea que substituiu Sarmento Rodrigues como governador e comandante-chefe principalmente porque nascera em Moçambique e que passou a Augusto dos Santos a efectiva responsabilidade da condução das operações, e foi, por fim, comandante-chefe, com a separação dos cargos de governador e de comandante, após a substituição de Costa Almeida por Arantes e Oliveira.
Augusto dos Santos tinha aceite o convite de Sá Viana Rebelo para continuar em Moçambique, mas viu-se substituído por Kaúlza de Arriaga, que se movimentava com à-vontade nos corredores da política. Augusto dos Santos ainda comunicou a Sá Viana a intenção de passar à reserva, mas o ministro advertiu-o de que essa decisão seria vista como uma atitude política e o general recuou. Recebeu como prémio este cargo de chefe de Estado-Maior.
O regime utilizaria a sua disponibilidade para cumprir sem questionar, nomeando-o presidentedo Congresso dos Combatentes que se realizaria em 1973 e que deu origem a algumas das primeiras demonstrações do profundo mal-estar que se instalara nas Forças Armadas e no corte que ocorrera entre o regime e os seus militares de média patente.
Atingidos por fogo antiaéreo um helicóptero e um avião DO 27 em Moçambique.
O helicóptero AL III foi atingido por tiros de arma ligeira que causaram um ferido e obrigou a aeronave a trabalhos de 4º escalão de manutenção e o DO 27 ficou inoperativo.
Anúncio, pelo Conselho Geral da Congregação dos Padres Brancos, da sua intenção de se retirarem de Moçambique.
Em 1971, trabalhavam em Moçambique, nas dioceses da Beira e de Tete, 39 elementos da “Sociedade dos Missionários de África”, vulgarmente conhecidos por Padres Brancos, na maioria italianos, tendo a seu cargo sete missões, duas paróquias suburbanas e o Centro Catequético da Nazaré.
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