1970 - A ilusão das grandes operações

1970 - A ilusão das grandes operações

Os Acontecimentos

  • 03
      1970

    03/1970 - 

    Reorganização das forças do PAIGC, com formação do corpo de exército de Nhacra-Enxalé, numa nova divisão territorial correspondente a novo patamar do processo evolutivo previsto por Amílcar Cabral. Foi também introduzida no território uma unidade de Artilharia equipada com foguetões GRAB-1, de 122mm.

  • 01
      03/1970

    01/03/1970 - 

    Arantes e Oliveira, antigo ministro das Obras Públicas, toma posse como governador-geral de Moçambique.

    Arantes e Oliveira substituiu Baltasar Rebelo de Sousa, entretanto nomeado ministro das Corporações do Governo de Marcelo Caetano.

    As razões para este antigo engenheiro militar e membro dos governos de Salazar durante vários anos ter sido nomeado governador-geral de Moçambique tinham a ver com a construção da barragem de Cahora Bassa, que começava a preocupar Marcelo Caetano, que precisava de ter no local um homem sensato e de confiança que
    temperasse os excessos de Kaúlza de Arrriaga. Os seus conceitos sobre o modo como devia ser garantida a segurança da barragem e da gestão do impacto desta grande obra no meio humano causaram conflitos de competências entre militares e autoridades administrativas e as relações de Arantes e Oliveira, como governador-geral, com Kaúlza de Arriaga, comandante-chefe, foram sempre difíceis.

  • 02
      03/1970

    02/03/1970 - 

    Proclamação da República da Rodésia.

    Ian Smith declarou que a Rodésia passava a ser uma república, cortando assim o último laço que unia a antiga colónia da Rodésia do Sul à coroa britânica. Para presidente da nova República foi nomeado um antigo solicitador inglês emigrado. O poder continuava nas mãos de Ian Smith e do seu partido Rhodesian Front (RF).

    Obter reconhecimento internacional

    A intenção desta declaração que cortava oitenta anos de ligação à Inglaterra era obter algum reconhecimento internacional após cinco anos de impasse desde a declaração unilateral de independência, mas o único resultado visível foi os Estados Unidos fecharem o seu consulado em Salisbúria, sob pressão inglesa. A nova República da Rodésia não foi reconhecida pela comunidade internacional e mesmo internamente o anúncio foi pouco celebrado.

     

    Portugal e a África do Sul: a mesma solução para as relações com a Rodésia

    Portugal, tal como a África do Sul, apesar de não terem cumprido as sanções económicas e diplomáticas impostas à Rodésia, também não as afrontaram directamente. Não ousaram reconhecer a nova república, mas mantiveram em Salisbúria uma representação diplomática acreditada, que era em tudo uma embaixada, mas com outro nome. A política externa e interna do Governo vogava sem rumo. Em África, o Governo de Marcelo Caetano elegia como parceiros a África do Sul, um Estado internacionalmente repudiado pela sua política de apartheid, e a Rodésia, um Estado fora da lei. Na Europa procurava aderir à Comunidade Económica Europeia…

     

  • 04
      03/1970

    04/03/1970 - 

    Reunião de alto nível em Pretória, entre delegações de Portugal e da África do Sul, para um ponto de situação das relações militares entre os dois países,focando em especial os territórios de Angola e de Moçambique.

    A delegação da África do Sul era chefiada pelo comandante das Forças de Combate Conjuntas, tenente-general C. A. Frasier, que mantinha relações muito estreitas com as autoridades militares portuguesas, quer em Portugal, quer em Angola e Moçambique.

    Neste encontro, a África do Sul fez um longo ponto de situação das relações com as Forças Armadas Portuguesas, em especial no Sul e Sueste de Angola, bem como apresentou uma perspectiva de colaboração futura.

    Em primeiro lugar, foi feito pela África do Sul um balanço das relações mantidas com Angola depois de 1968, através da Operação Bombaim, especialmente traduzida no apoio aéreo à acção das forças portuguesas no terreno.

    Como afirmava o representante sul-africano, “a Força Aérea Sul-Africana tem estado a apoiar os Portugueses, no Este e Sudeste de Angola, em apoio directo e indirecto, desde Junho de 1968”.

    Os resultados de tão profundo empenhamento não poderiam considerar-se brilhantes, pelo que se impunha uma revisão geral das condições de cooperação com as forças portuguesas, razão do encontro entre os representantes de ambos os países. A África do Sul propôs que se discutisse “um Plano de Defesa para a África Austral, que estabelecesse as normas de utilização das tropas disponíveis de forma coordenada e planeada para fazer face a um inimigo comum”.

    Ou seja, como acentua o representante sul-africano: “Nós todos sentimos que é agora o tempo oportuno para nos juntarmos, com os necessários estados-maiores, a fim de elaborar as nossas disposições pormenorizadas e esperamos que vós concordareis em nelas participar connosco”. Este desafio teve continuidade em Outubro seguinte, com a intenção de uma profunda cooperação, desde logo iniciada através da consolidação do chamado “Exercício Alcora”, que viria a definir, até ao mais ínfimo pormenor, a cooperação das forças armadas dos dois países, a que se juntaria a Rodésia.

  • 11
      03/1970

    11/03/1970 - 

    Alteração da Lei do ServiçoMilitar, no sentido de poderem ser chamados às fileiras as quatro classes mais recentes das tropas licenciadas.

    A Lei n.º 2/70, de 11 de Março, introduzia alterações à Lei do Serviço Militar (Lei n.º 2135, de 11 de Julho de 1968). Mediante essa alteração, decretava-se a possibilidade de virem a ser convocados para prestar serviço efectivo nas fileiras os indivíduos das quatro classes mais recentes das tropas licenciadas, quando, “independentemente de prévia declaração do estado de sítio, circunstâncias anormais de segurança ou de defesa” o impusessem.

    Esta alteração da Lei do Serviço Militar constituía mais uma medida destinada a fazer face à cada vez maior escassez de oficiais. No caso vertente, tratava-se, sobretudo, de obter oficiais milicianos médicos para servir emfunções hospitalares. Como se iam buscar licenciados com bastante experiência profissional, permitia-se a sua graduação até ao posto de tenente-coronel ou capitão-de-fragata, visando minorar os efeitos do que era, certamente, uma muito inesperada mobilização.

    Por outro lado, a falta de oficiais do QP nos postos de alferes, tenente e capitão vai influir, igualmente, na diminuição de qualidade na formação dos oficiais e sargentos milicianos.

    A situação dos efectivos no tocante a sargentos era igualmente preocupante, senão mesmo pior. Diminuía, progressivamente, o número de jovens atraídos pela carreira e, sobretudo a partir de 1967, a necessidade de formar mais oficiais a partir de sargentos fazia com que o número destes decrescesse também devido a saídas pelo topo da escala.

  • 18
      03/1970

    18/03/1970 - 

    O Governo português cede meios navais ao Malawi.

    O Governo português decidiu aceitar com satisfação o pedido do Governo do Malawi para dispor de meios navais no lago Niassa.

    Assim, foi cedida ao Malawi a lancha LFP Regulus, que passaria a ostentar a bandeira do Malawi.

    A manutenção seria feita em Metangula por técnicos portugueses. Durante o empréstimo seriam colocados à disposição do Malawi um técnico de navegação (um oficial da Armada com as funções de conselheiro do comandante) e um marinheiro.

    Estes militares ficariam no regime de comissão civil.

  • 20
      03/1970

    20/03/1970 - 

    Constituição de uma comissão governamental para o estudo da integração europeia de Portugal.

    A integração europeia era um objectivo do grupo de tecnocratas que Marcelo Caetano incluiu no seu Governo.

    Este grupo pró-integração europeia era visto com desconfiança pelos salazaristas, agora agrupados em torno de Américo Tomás, e nunca conseguiu impor uma política europeia para Portugal.

  • 25
      03/1970

    25/03/1970 - 

    Início da época de pulverização com desfolhantes em Angola, no ano de 1970.

    De 1969 a 1971 foram realizadas anualmente acções de pulverizações sobre áreas determinadas de Angola.

    Em 1969 foram realizadas 114 acções, sendo sete de desfolhantes em Cabinda e as restantes de pulverizações para destruir “lavras” nas regiões dos rios Zenza, Dange, Duízo, em Quitexe, Cambamba, Santa Eulália, serra da Calambinga e ainda no Onzo e Bela Vista, todos no Norte.

    Em 1970, entre 25 de Março e 5 de Junho, foram realizadas 35 acções de lançamento de 19 mil litros de herbicidas na Frente Leste nas nascentes do rio Lungué-Bungo e ao longo do rio Luena, na Rota Agostinho Neto.

    Entre 25 de Junho e 18 de Dezembro foram efectuadas 69 acções de lançamento de 30 mil litros de herbicidas e desfolhantes no Norte, nas mesmas regiões já atacadas no ano anterior.

    Para 1971 estavam programadas mais pulverizações nas zonas anteriores e mais as regiões do Cazombo, Gago Coutinho e Ninda-Chiume.

    Os desfolhantes foram utilizados principalmente no Norte e o seu objectivo era aumentar a segurança das tropas portuguesas, eliminando locais de emboscada e de refúgio aos guerrilheiros. Quanto aos herbicidas, o seu objectivo era criar dificuldades de abastecimento aos guerrilheiros e às populações e foram utilizados principalmente no Leste. A destruição química implicava a anulação da colheita daquele ano e diminuía a do ano seguinte, além de causar doenças nas populações e morte de gado e caça.

  • 31
      03/1970

    31/03/1970 - 

    Posse de Kaúlza de Arriaga do cargo de comandante-chefe de Moçambique.

    Kaúlza de Arriaga assumiu o cargo de comandante-chefe de Moçambique, em substituição de Augusto dos Santos. Estava disposto a aniquilar a FRELIMO, para o que se preparou para rever concepções tácticas e logísticas epreparar operações de envergadura.

     

    A solução Kaúlza: busca e destruição

    O elemento mais característico e surpreendente da acção de Kaúlza de Arriaga foi a proposta de vitória militar numa guerra de contraguerrilha.

    No plano táctico a “solução” que Kaúlza de Arriaga propôs para ganhar a guerra em Moçambique assentava em acções militares, com a execução de operações contra alvos de grande importância, pela pesquisa, captura e destruição sistemáticas do inimigo e pela eliminação prioritária de eventuais “bases” e “áreas libertadas”.

    Em vez de desenvolver a manobra das suas forças colocando-as junto às populações e sobre os eixos de infiltração, de fazer uma guerra de “dia-a-dia”, evitando tanto quanto possível os grandes confrontos, tomou a iniciativa de atacar sem perda de tempo a FRELIMO nos seus redutos do planalto dos macondes.

    A Operação Nó Górdio e o seu complemento, a Operação Fronteira, representam o conceito de manobra de Kaúlza de Arriaga, assente no ataque aos pontos fortes do adversário.

    O problema foi que o ponto forte da FRELIMO já se encontrava a centenas de quilómetros a sul, na zona de Tete, e não era constituído por bases no terreno, guarnecidas por guerrilheiros, mas por populações.

     

  • 01
      04/1970

    01/04/1970 - 

    Conferência de imprensa de Mário Soares em Nova Iorque, condenando a Guerra Colonial.

  • 01
      04/1970

    01/04/1970 - 

    Abertura do Centro Americano de Informação em Salisbúria, Rodésia.

    Este centro substituiu o consulado americano, fechado em cumprimento das resoluções da ONU.

    Portugal e a África do Sul também abriram representações com designações diferentes das usadas habitualmente na diplomacia para se furtarem à condenação internacional.

  • 01
      04/1970

    01/04/1970 - 

    Visita de Samora Machel a Cabo Delgado. 

    Samora Machel, chefe do Departamento de Defesa da FRELIMO, deslocou-se às regiões do núcleo central do planalto dos Macondes e a sul do rio Messalo (serra do Mapé) para contactar com os guerrilheiros e as populações.

    Confirmando a sua ascensão na direcção da FRELIMO, nesta visita Samora foi apresentado pelos militantes mais importantes de Cabo Delgado como “o dirigente do partido” e “o novo responsável pela FRELIMO”.

    Samora pretendia mentalizar as populações a tomarem uma parte mais activa na luta, possibilitando libertar efectivos de guerrilheiros para constituir o “Exército Popular”, novo passo na luta.

  • 02
      04/1970

    02/04/1970 - 

    Directiva de Spínola sobre o tratamento de capturados pelas Forças Armadas na Guiné.

    Esta directiva de Spínola é a única conhecida de todos os chefes militares que definia normas e procedimentos para tratar os capturados, que eram formalmente cidadãos portugueses desde a abolição da lei do indigenato em 1961 e da integração do Acto Colonial na Constituição da República Portuguesa. Para além das regras definidas internacionalmente, não existiam normas específicas nas Forças Armadas para o tratamento de prisioneiros e o exercício da violência foi comum. A designação de “turra” era significativa. “Turra” era uma entidade estranha, semdireitos, responsável por todos os males dos portugueses e, quando capturado, servia de bode expiatório de todos esses males. Os termos usados na directiva surpreendem pela rudeza militar, nos antípodas da linguagem jurídica.

    “1. Teve-se notícia de que em algumas Unidades se haviam recentemente cometido violências sobre capturados ou retidos, especialmente durante os interrogatórios a que foram submetidos, procedimento a que há que pôr termo de forma definitiva, ainda que para tal tenha de recorrer-se a medidas drásticas, sejam quais forem as consequências.

    2. É imperioso que todos os Comandos se mentalizem, de uma vez para sempre, no conceito firme de que as injustiças sociais cometidas no passado estiveram na origem das motivações exploradas pela subversão (…) E sendo assim, é absolutamente necessário que, no caso particular dos capturados, as Unidades adoptem o princípio basilar de que é preferível não obter declarações úteis a obtê-las por métodos que, para além de comprometerem a sua validade, anulem e destruam a confiança que conseguimos inspirar nas populações.

    3. Desta forma, impõe-se adoptar, em relação aos capturados, um procedimento que conquiste a sua colaboração espontânea, e os transforme em elementos preciosos não só do ponto de vista das declarações que nos prestam, como principalmente do testemunho que podem dar da imparcialidade, da justiça e do bom tratamento que lhes foi dispensado (…) serão responsabilizados criminal e disciplinarmente quaisquer Comandantes que cometam, ou consintam, ou simplesmente ignorem quaisquer violências cometidas contra detidos ou capturados, quer se trate de elementos In [do inimigo] armados ou simples suspeitos, ou contra quaisquer elementos da população, que deverão ser tratados em conformidade com as Leis do País.”

  • 04
      04/1970

    04/04/1970 - 

    O arcebispo de Lusaca acusa a Igreja Católica das colónias portuguesas.

    O arcebispo da Igreja Católica de Lusaca, Emmanuel Milingo, primeiro arcebispo da África Central, acusou a Igreja Católica das colónias portuguesas de cumplicidade com a opressão colonial.

    O arcebispo proferiu estas acusações à partida para uma viagem à Europa durante a qual visitou Dublin, Roma e Varsóvia, deslocando-se também a Washington.

  • 04
      04/1970

    04/04/1970 - 

    Directiva do Comando-Chefe da Guiné sobre a “Integração da Actividade Operacional na Fase Actual da Manobra de Contra-Subversão”, em que se afirma que a guerra que as forças portuguesas enfrentam na Guiné é uma guerra revolucionária.

  • 07
      04/1970

    07/04/1970 - 

    Parecer do Secretariado-Geral da Defesa Nacional sobre o documento apresentado pela África do Sul na reunião de representações militares realizada em Pretória no mês anterior.

    O Secretariado-Geral da Defesa Nacional pronunciou-se sobre o ponto de situação feito pela África do Sul. Antes de tudo, confirmava-se que ficou estabelecida a “execução de trabalhos de estado-maior e reuniões conjuntas dos três países interessados na defesa da África Austral”, com dois objectivos: a análise da ameaça e o estudo de medidas para uma defesa coordenada e apoio mútuo entre os três países.

    A razão desta aproximação estava na situação de Angola e Moçambique, exemplo de uma acção coligada contra a África Austral, em especial entre a Rússia e seus satélites, a China e os países extremistas da OUA. Era, por isso, natural considerar que “o auxílio sul-africano, quer no campo dos armamentos quer no sector económico e financeiro, deve ser um dos aspectos da defesa conjunta”.

  • 08
      04/1970

    08/04/1970 - 

    Primeiros trabalhos de preparação da Operação Nó Górdio.

    Estes trabalhos preparatórios foram realizados sob a orientação do tenente-coronel Rodrigo da Silveira, que fora nomeado 2º comandante do COFI depois de ter comandado o Batalhão de Cavalaria 2850, que esteve estacionado no Bene e em Tete. Para chefe do Estado-Maior do COFI foi nomeado o oficial de operações do mesmo batalhão, major Santos Teixeira.

    Mais tarde seria nomeado comandante do COFI o coronel Pára-quedista Armindo Videira.

  • 09
      04/1970

    09/04/1970 - 

    Agentes da DGS, disfarçados de guerrilheiros, atacam a missão de Chamavare, no Sul de Angola, onde missionários estrangeiros se dedicavam ao apoio aos bosquímanes.

    Uma típica acção “pseudoterrorista”. O ataque foi uma medida preventiva para evitar a denúncia de massacres e estava ligado à acção de recrutamento de bosquímanes que a DGS fazia para guias dos seus grupos de Flechas. Constituiu o pretexto para o encerramento da missão, em Julho seguinte, por ordem do Governo.

  • 11
      04/1970

    11/04/1970 - 

    Contrato entre a empresa sueca ASEA e o Governo da Zâmbia para obras na barragem de Kariba.

    A ASEA tinha sido impedida pelo Governo sueco de participar na construção de Cahora Bassa e esta era uma forma de compensar os suecos pelo apoio à política anticolonial.

  • 14
      04/1970

    14/04/1970 - 

    Costa Gomes, comandante-chefe de Angola.

    Costa Gomes, um dos rebeldes de Abril de 1961, foi nomeado comandante-chefe de Angola. A sua acção vai abalar profundamente o MPLA, ao optar pela prioridade de acção das forças portuguesas no Leste de Angola e de colocar o centro do dispositivo militar o mais à frente possível, no Luso.

    Quando foi nomeado comandante-chefe de Angola, Costa Gomes era o general quartel-mestre do Exército, isto é, o responsável pela logística do Exército, desde que terminara a sua comissão em Moçambique.

  • 16
      04/1970

    16/04/1970 - 

    Despacho de Kaúlza de Arriaga de criação do COFI.

    O COFI existia desde o final do ano de 1969 e fora criado por Kaúlza de Arriaga enquanto comandante da Região Militar.

    Este despacho era a recriação deste comando específico como instrumento da manobra, agora do comandante-chefe.

    O COFI exerceu normalmente o comando operacional das unidades de Comandos, de Fuzileiros Especiais e de Páraquedistas e dos GE. Exceptuava-se o caso das unidades de Fuzileiros Especiais, quando no desempenho de missões específicas.

  • 18
      04/1970

    18/04/1970 - 

    Discurso de Spínola, perante o ministro do Ultramar, Silva Cunha, em que alude ao facto de a Guiné estar a viver um grande momento, por se aproximar o fim da guerra.

    Num discurso feito em Mansoa, no centro da Guiné, na presença de Silva Cunha, que se encontrava de visita ao território, Spínola referiu o facto de a Guiné estar a viver um grande momento, por se aproximar o fim da guerra. Era evidente a alusão ao que estava a preparar nos arredores de Teixeira Pinto, através das negociações entre os seus oficiais e alguns comandantes do PAIGC, para integrar algumas das suas unidades na Força Africana.

     

  • 20
      04/1970

    20/04/1970 - 

    Morte dos majores Passos Ramos, Pereira da Silva e Magalhães Osório, na zona de Teixeira Pinto, na Guiné, durante uma acção de contacto com guerrilheiros do PAIGC, destinada a preparar a sua rendição.

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