Assalto ao quartel de Beja dirigido por Varela Gomes, no âmbito de um movimento militar que não teve êxito.
Na noite da passagem do ano, um grupo de militares e civis assaltou o quartel do Regimento de Infantaria 3, em Beja.
O assalto estava ligado às movimentações do general Humberto Delgado, de oposição ao regime de Salazar, para instaurar uma democracia em Portugal.
O grupo era comandado pelo capitão Varela Gomes e incluía os civis Manuel Serra e Piteira Santos, o capitão Pedroso Marques e o tenente Brissos de Carvalho.
O major Calapez, comandante do quartel, conseguiu evadir-se após um tiroteio e avisar as autoridades.
Varela Gomes foi gravemente ferido e o tenente-coronel Jaime Filipe da Fonseca, então sub-secretário de Estado do Exército, ao aproximar-se do quartel, foi morto.
Humberto Delgado, que entrara clandestinamente em Portugal, deslocou-se a Beja na companhia de Adolfo Ayala e, ao verificar o fracasso da operação, voltou ao exílio onde se encontrava desde que fora demitido das Forças Armadas na sequência da campanha para a Presidência da República.
Instalação do DFE 1 em Santo António do Zaire, com a missão de impedir a penetração de guerrilheiros pela fronteira com o Congo, através do patrulhamento fluvial do rio Zaire.
A CIA desenvolve o “Plano Comunidade”, para convencer o Governo de Salazar a conceder a independência a Angola e Moçambique.
O “Plano Comunidade”, elaborado pela CIA, previa que Portugal concedesse a independência a Angola e Moçambique num prazo de oito anos. Baseava-se na premissa de que Portugal não tinha
capacidade militar e económica para derrotar a guerrilha em África e oferecia uma contrapartida de 500 milhões de dólares para modernização da economia portuguesa. Este plano foi informalmente apresentado a Franco Nogueira e rejeitado.
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