As autoridades de Leopoldville exibem quatro militares feitos prisioneiros, entre os quais o primeiro-tenente da Armada, Rosa Coutinho.
O incidente com Rosa Coutinho ocorreu quando o navio hidrográfico Carvalho Araújo fundeou frente à Pedra do Feitiço, no rio Zaire e o primeiro-tenente Rosa Coutinho se dirigiu de bote, acompanhado por marinheiros armados, a Matadi, para falar com o cônsul português naquela cidade e estabelecer contacto com as autoridades da República do Congo. Esta acção foi considerada hostil e o oficial e os marinheiros foram presos, só sendo libertados após três meses de cativeiro em difíceis condições, por intercessão do general Mobutu.
Operação “Nun’Álvares”, realizada pelo Batalhão de Cavalaria 345, comandando pelo tenente-coronel António de Spínola.
De Julho a Dezembro de 1962, o Batalhão de Cavalaria 345, comandando pelo tenente-coronel Spínola, realizou um conjunto de operações na região de São Salvador do Congo, junto à fronteira, entre Luvaca e Nóqui, por onde passava a maior parte do apoio aos guerrilheiros.
Este conjunto de operações, das quais as mais importantes foram a “Pic-Nic”, realizada a 8 de Agosto e a “Nun’Álvares” a 13, tiveram um forte impacto na situação operacional, pois possibilitaram a captura de muito material e, principalmente, de muita documentação que permitiu conhecer melhor a organização guerrilheira.
O mito de Spínola como comandante de tropas em combate começou a construir-se nesta época e nesta área.
Ataque a uma coluna de reabastecimentos de uma Companhia de Caçadores, perto
da ponte sobre o rio M’Bridge, em Angola.
As forças portuguesas sofreram um morto e um ferido grave.
Foram realizadas de imediato acções de batida, reabastecimentos, ligação e patrulhamento de itinerários, a que se deu o nome de operação “Pincelada Larga”.
Criação dos Estudos Gerais de Angola e de Moçambique.
A criação dos Estudos Gerais de Angola abriu um conflito de competências entre Adriano Moreira, o ministro do Ultramar, e Venâncio Deslandes, o governador e comandante-chefe de Angola.
Este processo culmina com a publicação, pelo ministro do Ultramar, do decreto-lei que cria os Estudos Gerais de Angola, ainda em 1961.
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