1962 – Optar pela guerra

1962

Optar pela guerra

Depois de um primeiro ano de guerra pleno de surpresas e sobressaltos, a reocupação do território de Angola afectado pelas primeiras acções da UPA proporcionou uma pausa na actividade militar e deu lugar a indispensáveis medidas reorganizativas. A pouco e pouco, desvaneciam-se as ilusões daqueles que, inicialmente, julgaram ser possível repetir a fórmula das operações punitivas do final do século XIX, que, uma vez concluídas vitoriosamente, permitiam a retracção das forças expedicionárias.

Entendeu-se, então, que havia que encarar a inevitabilidade de uma longa presença em terras de África e preparar as estruturas e formas organizativas que melhor se adequassem ao objectivo político definido pelo Governo de Lisboa.

Da Metrópole vão continuar a chegar reforços para Angola e para as outras colónias africanas, esforço esse que pode ser melhor avaliado, ao nível do Exército, tendo em consideração a diferença entre os quase 50 000 homens presentes no conjunto Guiné-Angola-Moçambique, em finais de 1961, e os cerca de 62 000, um ano mais tarde.
No âmbito da Força Aérea assinale-se a criação da Base Aérea 9 em Luanda. As primeiras unidades de fuzileiros começam a chegar a Angola e Guiné. É neste ano, ainda, que é criado o Centro de Instrução de Zemba, onde se formariam os antecessores das tropas Comandos.

Arquivos Históricos

Lugares de Abril

Curso História Contemporânea

Roteiro Didático e Pedagógico

Base Dados Históricos

Site A25A

Centro de Documentação

Arquivo RTP

Cadernos 25 Abril

Filmes e Documentários

Arquivos Históricos

We use cookies to personalise content and ads, to provide social media features and to analyse our traffic. We also share information about your use of our site with our social media, advertising and analytics partners. View more
Cookies settings
Accept
Privacy & Cookie policy
Privacy & Cookies policy
Cookie name Active
Save settings
Cookies settings