15/03/1968 -
Operação Cauldron de forças rodesianas na fronteira de Moçambique.
Em Janeiro, dois grupos de guerrilheiros entraram na Rodésia, vindos da Zâmbia. Um cruzou a fronteira perto de Kamativi, 60 quilómetros a leste de Wankie, e outro em Makuti, a 40 quilómetros de distância, junto às margens do rio Zambeze.
No dia 18 de manhã, uma patrulha de 13 militares do 1º Batalhão do Rhodesia Light Infantry (RLI) e membros do Rhodesia African Rifles (RAR) seguiram os trilhos dos guerrilheiros da ZAPU e entraram em contacto. No combate morreram 11 guerrilheiros e um militar rodesiano.
A operação prosseguiu com o nome de código de Glove quando forças portuguesas foram envolvidas e durante esta fase foi detectado perto de Marangora um outro grupo de guerrilheiros da ZAPU chefiado por Hadebe, mais tarde capturado pelas forças portuguesas que operavam na região.
O Rhodesia Light Infantery (RLI)
O RLI correspondia às unidades portuguesas de Comandos e era constituído por militares de serviço militar obrigatório e profissionais. Na última fase da guerra da Rodésia, o RLI era constituído por um quarto a um terço de militares voluntários estrangeiros, recrutados na Grã-Bretanha, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Austrália, França, Bélgica, Nova Zelândia e África do Sul. O RLI permaneceu até ao fim da guerra uma unidade totalmente “branca”.