30/10/1968 -

Início da política de autodefesa das tabancas na Guiné.

A política de agrupar populações em aldeamentos protegidos representava uma cópia parcial da estratégia americana no Vietname e dos franceses na Argélia e visava
proteger a população rural dos insurrectos e permitir a sua conquista.

Na Guiné esta política de auto-defesa, que incluía também a organização de grupos de milícias, teve sucesso no que diz respeito à segurança das populações e aos meios de subsistência.

Em Dezembro de 1971 havia 341 tabancas organizadas em autodefesa com armamento distribuído e 26 em que os seus elementos colaboravam com as tropas portuguesas, perfazendo um total de 11 163 armas distribuídas à população. De qualquer forma, aquilo que se designava abreviadamente por política de aldeamentos não se aplicava isoladamente e Spínola difundiu diversas directivas destinadas à conquista das populações.