02/03/1969 -

Spínola cria os Comandos de Agrupamento Operacional, na Guiné.

Tendo concentrado o comando operacional, Spínola tomou rapidamente medidas para o concretizar. A 2 de Março foi constituído um Comando de Agrupamento Operacional (CAOP), com sede em Teixeira Pinto (Cantchungo), à custa das zonas de dois sectores de batalhão, numa área que abrangia as zonas de Có, Pelundo, até ao rio Cacheu, e que incluía a área libertada do PAIGC da Coboiana.

O CAOP era um órgão de comando apenas operacional, de escalão semelhante ao comando de agrupamento de Batalhões e Companhias, quer de quadrícula quer de intervenção.

Organização e funcionamento dos CAOP

Os CAOP tinham um comando muito pequeno – quatro a cinco oficiais – que tratavam de operações e informações e controlavam operacionalmente quer as unidades de quadrícula da sua zona, quer as de intervenção.

Tinham um papel muito importante na coordenação dos apoios de fogos de Artilharia e aéreos.

CAOP1 – um laboratório

O CAOP de Teixeira Pinto (designado depois por CAOP1) será uma estrutura de comando em que Spínola se apoiará para a sua manobra no chamado “chão manjaco”. Ele colocou aqui alguns dos seus melhores oficiais. Era neste CAOP que se encontravam os majores que vieram a morrer mais tarde, quando tentavam estabelecer conversações com dirigentes e comandantes do PAIGC.