09/11/1969 -

Suspensão de Uria Simango da presidência da FRELIMO.

Um comunicado da FRELIMO noticiou a suspensão de Uria Simango das suas funções de membro do Conselho Presidencial por ter violado os princípios e as regras da organização e ter cometido um acto de indisciplina grave ao publicar um documento de 13 páginas intitulado “Situação Sombria no Interior da FRELIMO”.

Uria Simango ficou suspenso até à reunião seguinte do Comité Central, durante a qual seria resolvido o seu caso. Uria Simango afirmou que a “Frente” estava a ser minada pelo nepotismo, pelo regionalismo e pelo tribalismo, denunciando a existência de uma conspiração para o eliminar.

Após a saída de Uria Simango, Samora Machel considerou-o um traidor, como Kavandame.