Publicação, pela revista alemã Der Spiegel, de fotografias sobre atrocidades cometidas em Moçambique pelas tropas portuguesas.
O aparecimento de fotografias de operações militares resultava de uma falha de segurança que nunca foi corrigida e que tinha a ver com o processo de revelação dos diapositivos.
Os rolos de fotografias de diapositivos eram vendidos com a revelação incluída e com uma embalagem de porte pago para envio ao laboratório de revelação, localizado na África do Sul, para a maioria das grandes marcas, Kodak e Agfa.
Era frequente os “slides” com fotografias comprometedoras enviados para revelação não serem devolvidos aos remetentes, com a desculpa de que tinham ocorrido problemas na revelação e com o fornecimento de um rolo virgem.
Algumas dessas fotografias acabaram por chegar aos jornais.