27/09/1970 -

Discurso de Marcelo Caetano no Palácio Foz, em que acusa as Nações Unidas de instigarem a “subversão no Ultramar”.

Começou por recordar que a guerra durava há dez anos e depois alinhou as justificações históricas de 500 anos de presença de Portugal em África, que foi a parte do discurso para a opinião pública interna, Portugal vítima do conluio internacional. A segunda parte era a mais importante e dirigia-se às elites políticas de Angola e de
Moçambique, prometendo maior autonomia e atribuição de mais lugares na Assembleia Nacional e na Câmara Corporativa a quadros locais, que ele designou como “personalidades nativas” logo que existissem pessoas com as qualidades morais e técnicas necessárias para o desempenho das funções políticas…