Visitas de delegações estrangeiras ao interior de Moçambique, nas comemorações organizadas pela FRELIMO para celebrar o 25 de Setembro.
Nas comemorações do 25 de Setembro, a FRELIMO introduziu no interior de Moçambique vários visitantes estrangeiros que foram acompanhados pelo comissário nacional Armando Guebuza. Uma das delegações esteve no Niassa e assistiu ao ataque ao quartel português do Lunho entre 23 e 25 de Setembro e visitou também a base Gungunhana. Esta delegação esteve vários dias no interior de Moçambique, pois só regressou à Tanzânia a 3 de Outubro.
A FRELIMO sentia-se à vontade para introduzir estes visitantes na zona do Niassa, onde era baixo o controlo das forças portuguesas, e passou a considerar viável passar a incluir a zona de Tete nas visitas.
A região de Tete, com a vastidão de território e com a extensão das fronteiras, era fácil de ser percorrida fora do controlo das forças portuguesas. A FRELIMO considerou esta zona uma região libertada e passaram a ser organizadas em permanência visitas de jornalistas.
Tete era o local adequado para visitas porque Cahora Bassa constituía um chamariz internacional, e porque a FRELIMO dispunha já de uma apreciável organização político-administrativa.