09/05/1973 -

Kaúlza de Arriaga aceita finalmente a constituição de grupos de Flechas e resigna-se em mensagem para o ministro da Defesa.

“Apesar da minha mensagem está a proceder-se à formação de Flechas em Moçambique. Parece que tenho de aceitar o facto, contudo não permitirei que em certas áreas os Flechas actuem fora do comando operacional militar…”.

Efectivamente, os Flechas começaram por actuar no Niassa, uma área não prioritária.

Na reunião de 8 e 9 de Maio do Conselho de Defesa de Moçambique, Kaúlza ouviu da boca do governador-geral, Pimentel dos Santos, que a criação dos Flechas em Moçambique era uma decisão do Governo central.

Esta decisão do Governo de Lisboa revelava a crescente desconfiança na eficácia da acção de comando de Kaúlza e nos seus métodos.