01/06/1973 -

Situação gravíssima em Gadamael, Guiné.

Na sequência da Operação Amílcar Cabral o PAIGC continuava a atacar as forças portuguesas que retiraram de Guileje e se refugiaram em Gadamael.

Ao final do dia 1 de Junho, uma mensagem do comandante do COP 5 em Gadamael referia que, apesar da debandada, um grupo de tropas ainda se mantinha no quartel, mas que o “centro cripto tinha sido destruído”. A mensagem especificava ainda que o “aquartelamento estava parcialmente destruído”, com transmissões “deficientes” e que a “rede de arame farpado fora destruída parcialmente” e terminava com uma avaliação: “Situação gravíssima”.

A 2 de Junho seguiu para Gadamael mais uma companhia de Pára-quedistas de reforço, juntamente com um pelotão de Artilharia com obuses de 14cm e o comando do COP 5 passou para o major Pára-quedista Pessoa.

Nesse dia, a companhia de Cacine era atribuída ao capitão de Cavalaria Manuel Monge, mandado seguir de Bissau e a lancha de fiscalização grande (LFG) Orion recolhia militares e elementos da população refugiados no tarrafo, na região da confluência do rio Cacine com o rio Cachina, num total de 300 indivíduos, alguns feridos ligeiros.