18 a 22/7/1973 -

Realização do II Congresso do PAIGC no interior da Guiné, em que Aristides Pereira foi eleito novo secretário-geral do partido, sendo convocada a Assembleia Nacional Popular para, na sua primeira sessão, proclamar a independência nacional.

A 18 de Julho de 1973, o PAIGC reuniu nas zonas libertadas (em Fulamore – Madina do Boé Oriental) do Leste do país o seu II Congresso num momento crucial para o movimento de libertação, e um pouco mais de seis meses volvidos sobre o assassínio em Conacri do seu líder histórico, Amílcar Cabral.

Neste congresso, a primeira grande reunião depois do assassínio de Amílcar Cabral, Aristides Pereira foi eleito para o cargo de secretário-geral contra a aparente vontade de um grupo de responsáveis partidários, liderados por Fidélis Cabral de Almada, que era a favor da escolha de Nino Vieira para suceder a Amílcar Cabral.

Seria o reacender das clivagens partidárias internas, de cunho racial e tribal. Tal como em Cassacá, em 1964, persistiam os problemas com as chefias políticas e militares, com cabo-verdianos e guinéus.

O Comité-Central elegeu Aristides Pereira, secretário-geral, Luís Cabral, secretário-geral adjunto, Francisco Mendes e Nino Vieira, secretários.

Foi decidido dar prosseguimento à ideia de formar a Assembleia Nacional Popular, para proclamar o Estado da Guiné-Bissau, formar o Executivo e adoptar a primeira Constituição.