Reunião de Évora do Movimento dos Capitães, onde foi assinada uma exposição colectiva por 136 oficiais.
O texto da exposição lembrava que “não é com ‘remendos’ como os representados pelos decretos em causa, que se pode resolver o problema do recrutamento de novos oficiais nem o do refrescamento dos actualmente existentes. Pelo contrário, medidas desta natureza, conducentes à revolta de espírito e à desmoralização, constituem profundo golpe num equilíbrio já de si instável e carecido de outros estímulos que não os que têm sido adoptados até à data”. O abaixo-assinado foi entregue na Presidência da República e na Presidência do Conselho de Ministros pelos capitães Lobato Faria, Clementino Pais e Mariz Fernandes. Na mesma altura, em Angola, 94 capitães e subalternos assinaram colectivamente um protesto que foi enviado a Marcelo Caetano. Nos dias imediatos também em Moçambique, 106 oficiais assinaram um documento idêntico.