Reunião do Movimento dos Capitães na Parede, onde o tenente-coronel Luís Banazol falou da necessidade de fazer uma revolução e se colocaram três hipóteses de futura actuação: conquista do poder, exigência de eleições livres ou reivindicações exclusivamente militares.
A estas alternativas principais, que os delegados das unidades deveriam transmitir a todos os oficiais, auscultando as suas opiniões, juntavam-se ainda outros assuntos que se tornava necessário discutir para consolidar o movimento – o seu alargamento à Marinha e à Força Aérea, a escolha de um chefe que representasse o sentido do movimento, a constituição de uma Comissão Coordenadora e suas funções. Para recolha das opiniões das unidades ficou desde logo marcada nova reunião em Óbidos, no dia 1 de Dezembro.