Primeiro heliassalto, realizado a sul de São Salvador do Congo, próximo da fronteira norte de Angola.
O primeiro heliassalto da guerra colonial ocorreu durante a operação “Três Mosqueteiros” na região de Caluca, a sul de São Salvador do Congo.
A operação foi planeada e executada pela 2ª Região Aérea numa Área de Intervenção Livre da Força Aérea e consistiu num golpe de mão que começou com o bombardeamento feito por três
aviões PV2. Ao bombardeamento seguiu-se o lançamento de 16 pára-quedistas, a partir de quatro helicópteros Alouette II.
Simultaneamente foram lançados pára-quedistas a cerca de um quilómetro, para apoiarem a força de assalto e cortarem a retirada aos guerrilheiros. O objectivo foi rapidamente alcançado e a
operação foi um êxito que serviu de exemplo para futuras operações.
Nas conclusões do relatório da operação salienta-se que os helicópteros Alouette II não eram adaptados a estas missões, dada a sua fraca capacidade de transporte, mas que ficara provada a
flexibilidade e o acréscimo de mobilidade que os helicópteros proporcionavam.
O helicóptero Sud-Aviation SE-3130 Alouette II, de origem francesa, foi adoptado pela FAP em 1958, tendo sido adquiridos sete aparelhos. Estava dotado com um motor de turbina de 400 hp, que
permitia uma velocidade de 170 km/h, com um raio de acção de 700 km. Foi o segundo helicóptero a ser utilizado em Portugal (o primeiro foi o Sikorsky UH-19A, cujo exemplar único esteve
baseado na BA n.º 4, Açores) e destinava-se basicamente a reconhecimento, ligação e evacuação sanitária. Podia levar três passageiros ou duas macas, fixadas no exterior do aparelho.
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