Secessão da província do Catanga, do ex-Congo Belga, declarada por Moisés Tchombé.
O Catanga é a província mais ao Sul da República do Congo, que também foi chamada Shaba, e faz fronteira com Angola através do distrito da Lunda. Este território de 520 000 quilómetros quadrados, muito rico em minérios, despertou cobiças e interesses após a independência do Congo, em Junho de 1960.
Logo um mês depois, a 11 em Julho de 1960, o seu primeiro-ministro, Moisés Tchombé, declarou a independência contra o Governo de Lumumba, apoiado pela companhia “Union Minére du Haut Katanga” e outros grupos económicos belgas e ocidentais.
O conflito entre os secessionistas do Catanga e o poder central em Leopoldville verificou-se através da CONAKAT (Confederação das Associações do Catanga), lideradas por Moisés Tchombé e, fazendo fé em alguns observadores políticos da altura, suportada por capitalistas belgas e sul-africanos.
A independência do Catanga desencadeou uma época de grande turbulência, com a caça e a morte aos emigrantes da Casai que trabalhavam nas minas.
Em Agosto de 1960, Tchombé elegeu-se presidente, propondo a manutenção de ligações privilegiadas com a Bélgica e, principalmente, com a União Mineira do Alto Catanga. Pediu apoio à Bélgica para o ajudar a formar o seu exército, e a França, que desejava aproveitar as riquezas do Catanga, enviou-lhe o seu mercenário Bob Denard.
Lumumba, o presidente do Congo, por seu lado, solicitou a intervenção das Nações Unidas, que responderam favoravelmente.
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