Chegada a Luanda do almirante Lopes Alves, ministro do Ultramar.
O almirante encontrava-se muito doente na altura dos acontecimentos do Norte de Angola, mas não parecia aceitável que ele saísse do Governo sem visitar o local.
Ele deslocou-se num avião especial e, apesar das dificuldades pessoais, elaborou no regresso a Lisboa um relatório em que afirmava “(…) a situação parece-me grave; não se me afigura de fácil ou de pronto remédio; e penso que o governo se deve preparar para uma guerrilha clássica, com todo o desgaste de material e político que essa luta comporta”.
Também fez uma dura crítica aos poderosos senhores da riqueza de Angola, “por se oporem a tudo o que seja renovação do Ultramar, porque lhes toca nos interesses…”.