Demissão de Jonas Savimbi do GRAE e da FNLA.
A demissão de Savimbi ocorreu durante a cimeira da OUA no Cairo e foi precedida de acusações mútuas entre Savimbi e Holden Roberto. Savimbi acusou a FNLA e Holden Roberto de tribalismo e de não quererem fazer a guerra e Holden Roberto acusou Savimbi de o estar a trair, preparando-se para o destituir e o substituir e ainda de estar em conversações com Agostinho Neto para se aliar ao MPLA.
Na sequência da saída da FNLA e do GRAE, Savimbi iniciou contactos para criar um novo movimento e buscou apoios na Argélia, na Républica Democrática Alemã (RDA), na Hungria, na Checoslováquia e na União Soviética.
A viagem foi pouco frutuosa, tendo os soviéticos aconselhado a sua integração no MPLA e propondo-lhe ser vice-presidente, mas Savimbi procurou e conseguiu o apoio dos chineses para formar a UNITA em Março de 1966, no interior de Angola.