30/11/1964 -

Nomeação do brigadeiro Emílio Moura dos Santos para o cargo de 2.º comandante da Região Militar de Moçambique.

Nesta data a hierarquia militar em Moçambique estava assim constituída:

  • General da Força Aérea Costa Almeida – Governador-geral e Comandante-Chefe;

  • General do Exército Caeiro Carrasco – Comandante da Região Militar;

  • General António Augusto dos Santos – Adjunto-militar do Comandante-chefe.

Com a saída do general Carrasco, Moura dos Santos foi nomeadocomandante da Região Militar de Moçambique e para o seu lugar chegou o brigadeiro Costa Gomes. Augusto do Santos será o comandante-chefe e Costa Gomes será, de facto, o comandante das forças do Exército em Moçambique. Estes dois homens constituirão uma dupla de grande eficácia, porque tinham o mesmo conceito operacional, baseado na prioridade da conquista das populações, da interdição das linhas de infiltração dos guerrilheiros e, acima de tudo, eram adeptos de conter a guerra ao mais baixo nível de violência e visibilidade possível. Serão eles que colocarão o quartel-general da guerra em Nampula, designado como Quartel-General Avançado, embora formalmente o quartel-general se mantenha em Lourenço de Marques, onde ficou o general Moura dos Santos.

As suas concepções foram radicalmente alteradas por Kaúlza de Arriaga, que em 1969 substituiu Augusto dos Santos como comandante-chefe.