06/09/1967 -

Parecer do chefe do Estado-Maior do Exército sobre a necessidade de efectuar encomendas imediatas de espingardas G3, munições e viaturas, a fim de armar “com espingardas automáticas G3 todas as unidades das armas e dos serviços” e “para minorar a difícil situação que as unidades atravessam no tocante a viaturas”.

Para fornecer espingardas G3 a todas as tropas do Exército e outras entidades eram necessárias 166 000 espingardas, o que implicava o aumento da produção da Fábrica Militar de Braço de Prata e, se necessário, a diminuição das “entregas à Alemanha”. Como a fábrica não poderia produzir mais de 4000 por mês, seria necessário iniciar-se o programa com urgência, tendo o ritmo “de continuar por largo tempo”. E como o consumo de munições iria aumentar “muito sensivelmente” tornava-se “indispensável obter da Fábrica Nacional de Munições de Armas Ligeiras, um fornecimento substancial”, colocando-lhe uma encomenda de 46 milhões de cartuchos. Quanto a viaturas, deveria considerar-se como primeira prioridade a aquisição de cerca de 2.300, entre Jeeps, Unimogs e Berliets.

O parecer era acompanhado do seguinte quadro:

 

(a) A descriminação destas necessidades será feita no Planeamento Geral para 1968, tendo evidentemente em conta a encomenda do Planeamento de 1967.

A encomenda de 36 000 armas, em Setembro, é necessária para o arranque da entrega de 4000 armas por mês.